Presidente da OAB Bagé abre ciclo de palestras na primeira noite da XXXV Semana Jurídica
Começou na noite de segunda-feira (10) no Complexo Cultural do Museu Dom Diogo de Souza a XXXV Semana Jurídica de Bagé, único evento do Estado realizado de forma consecutiva pelo Centro de Ciências Jurídicas da Universidade da Região da Campanha (Urcamp).
O protocolo inicial ficou ao encargo do aluno Luís Diego Oliveira, ex-Presidente do Diretório Acadêmico Tarcísio Taborda (DATT) e estagiário de Advocacia.
Abrindo o ciclo de palestras desta segunda-feira, estiveram presentes e compuseram a mesa de autoridades o Vice-Reitor da Urcamp, Paulo Siqueira; a Diretora do Centro de Ciências Jurídicas da Urcamp/Bagé, Dra. Dilce Piccoli; o Presidente da OAB Prev e Coordenador das Subseções da OAB/RS, Dr. Jorge Fara; o Procurador Jurídico da Urcamp, Dr. Álvaro Meira; o Presidente da OAB Bagé, Dr. Roberto Hecht Jr.; o Diretor da Escola Superior de Advocacia (ESA) da OAB/RS, Dr. Rafael Canterji e o ex-Presidente e ex-Professor da Universidade, Dr. George Teixeira Giorgis.
O Presidente da Subseção de Bagé foi o primeiro palestrante da noite e explanou sobre as perspectivas e desafios da Advocacia em tempos atuais, bem como apresentou um vídeo institucional com a história da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil ao público presente. “Reiteremos nossa inconformidade com a situação de trabalho dos Advogados que nos é apresentada. A máquina Judicial está superada e não funciona adequadamente. Convivemos com o verdadeiro colapso do Judiciário, onde faltam Juízes e Serventuários, prejudicando os Advogados, mas também uma melhor prestação Jurisdicional. A vida Forense já nada mais tem de romântica. Os jovens que ainda saem da faculdade com algum idealismo logo se defrontam com muitas coisas negativas. Na atualidade, o exercício da profissão exige maior perseverança e extraordinário espírito de abnegação e paciência.
A Ordem dos Advogados precisa pressionar mais em defesa dos interesses da categoria, que está sendo esmagada em todos os sentidos. Trabalha-se praticamente em condições inaceitáveis. As promessas de melhoras são reiteradas e ficam sem respostas concretas. Por outro lado, os Advogados estão perdendo a característica de profissional liberal. Muitos estão ficando na condição de assalariados. É necessário demonstrar a força reivindicatória dos Advogados.
Com a aprovação do novo Código de Processo Civil, por si só, operará uma melhora considerável para o desenvolvimento dos labores do Advogado, trata-se de grande esperança para a Classe.
Finalizo conclamando todos: Advogados, estagiários, estudantes de Direito... Que se unam em prol da Advocacia, em prol da nossa profissão”, finaliza Hecht.
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